De Metrô

(CRÔNICA editada sobre texto de junho de 2004)

Deslisou sua mão esquerda sobre a minha, carinhosamente pressionando-a, envolvendo minha mão na haste do vagão - e minha mente numa viagem à parte da que estávamos embarcados.

Acho que por um segundo provei todos os desejos da carne humana num só pensamento. Devorei aquele instante com todo o vigor que tinha guardado dentro de mim por dezoito anos.

Fazíamos uma viagem de metrô. A viagem de metrô. Eu, vagabundo de carteirinha que sou, procurava um emprego. Ela? ah, ela... Mulher: daquelas decididas, independentes. Vestia uma roupa daquelas que só secretárias ou administradoras usam. Devia estar vindo lá da zona nobre.

Mesmo sendo quase habitante da zona rural, eu decidi encarar a Selva de Pedras: Rio de Janeiro. E, naquele instante no metrô, todos os medos, angústias, dores, dúvidas, tudo, mas tudo de ruim nessa vida sumiu. Sei que essa coisa toda parece até papo de criança, mas ninguém nunca em toda a minha curta vida me acariciou tão delicadamente quanto a misteriosa mulher do metrô.

Apesar de copularmos vestidos usando apenas o poder da mente, não vi o rosto da minha parceira. É que... Bom, havia duas pessoas entre nós, no meio do caminho, pronto, falei... Uma velhinha estilosa daquelas que só a Candelária tem. A outra pessoa era um carinha, que provavelmente procurava emprego, assim como eu.

À medida que o trem se movia, ela descia cada vez mais seus dedos em direção aos meus, numa frenética busca pelo imenso mar de paixão que nos aguardava.

Fiquei totalmente envolto no clima de sedução do momento. Ela, por sua vez, já não fazia outra coisa senão tocar minha pele manchada pelo Sol. Ela tinha mãos que mais pareciam seda, tão macias que eram. Unhas lindas, bem desenhadas, bem pintadas.

De súbito, me tomou uma incontrolável vontade de tomá-la nos braços, descar na próxima estação e dar início ao resto da minha vida ao lado da minha mais nova musa, de rosto desconhecido e nome levado no vento...

Tomei coragem, empurrei a velhinha pra lá, e de repente, péeee... A porta avre e minha musa corre para seu trabalho...

Enquanto isso terei de trabalhar e fugir dos seguranças do metrô que agora procuram o cara que maltrata senhoras idosas nas estações...

SITE DA BAIXADA PASSANDO POR ATUALIZAÇÕES

Nosso amado veículo está sob manutenção, e estamos trabalhando duro pra voltar com ele o quanto antes.

O fato é que o portal cresceu tanto que resolvemos dar um upgrade nele antes que fique grande demais e não sej amais possível fazer uma mudança estrutural tão grande.

Contamos com a colaboração de todo mundo, e quem quiser abrir seu coração, só mandar email pra redação: redacao@sitedabaixada.com.br

Em breve estaremos com o portal de volta no ar 1.000%

Até lá, as notícias da Baixada Fluminense têm um novo lar:
O blog da redação!!!

Abraço a todos!
Contamos com sua colaboração!
Redação Site da Baixada

Paris Hilton: A web está ao seu lado!

Tudo bem, ok, ok. Não faz meu estilo falar dessas coisas, mas é um verdadeiro "cross media" ess enegócio de Paris Hilton. Como pode? Ela é só uma patricinha, mas conquistou o coração de muita gente ao redor do planeta.

E como se não bastasse, a galera mais fanática lançou um site legalzinho pra libertar a menina da prisão

http://www.freeparis.org/



Lá você pode comprar coisas do movimento, afinal, tudo nesse mundo é movido por dinheiro ou paixão - ou ambos!

A pergunta que não cala: Isso vai dar em algo?

Ópio fora do ar!

Pra quem não conhece, o Ópio é um dos blogs mais legais que conheço.
Sinceramente, nunca descobri sobre o quê ele fala, mas tem textos maravilhosos, e dá pra ficar boas horas de um fim de domingo chuvoso lendo e se divertindo com suas palavras.

Infelizmente, alegria de pobre dura pouco. bem pouco.

Ópio saiu do ar, mas ao menos ficou um lindíssimo layout para apreciarmos, com data de validade e tudo. Pena.

Pra quem quiser conhecer:
www.opio.com.br

Aproveite, é por tempo limitado!